VÔCÊ PASSARIA PELO CRIVO DAS TRÊS PENEIRAS?

Autor: Carlos Joel Fortes de Lima

"A boca do justo é manancial de vida, mas na boca do perverso mora a violência". Provérbios 10: 11
Quantas vidas são áridas qual um deserto!
Quantos andam por aí com o coração partido e com lágrimas escondidas nos olhos a espera de alguém que lhe fale de algo que lhe traga esperança e atenue as agruras da vida!
A boca do justo deve ser como uma fonte a jorrar, trazendo palavras de conforto, de ânimo, de esperança para aqueles que não acham saída para seus problemas, seus dilemas e desencantos da vida!
Você já parou para pensar se as tuas palavras são um manancial de vida, para aqueles que se encontram mortos espiritualmente, cansado pelo caminho, pensando em recuar, em desistir de viver?
Quanta gente tem ferido as pessoas quando abre a boca, fazendo entrigas no trabalho, entre os vizinhos, fofocando até mesmo na igreja!
Outros aparentam delicadeza com os estranhos, mas em casa ferem com palavras agressivas e grosseiras aqueles a quem mais deveria amar!
O grande sábio Salomão diz em Provérvios 16: 21 que "as palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo". Ainda tenho saudades do tempo quando eu era criança e meu pai criava abelhas e quando tirava aqueles favos de mel, que adoçava realmente até a alma da gente! Assim são as palavras agradáveis que pode adoçar a vida daqueles que até dentro da alma tem amargura!
Quantas vidas e relacionamentos já foram destruídos por fofocas, mentiras e entrigas?
Certa vez "Augustus procurou Sócrates e disse-lhe":
- Sócrates, preciso contar-lhe sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira, Augustus, é a verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então as suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram, também a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates...Passando pelo crivo das tres peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates conclui:
- Se passar pelas peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras!
Que bela lição para cada um de nós colocar em prática. O mundo seria bem melhor se tudo o que falássemos passasse pelo crivo das três peneiras!

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