Nada pode nos separar do amor de Deus!
Autor: Carlos Joel Fortes de Lima
Quando a gente sai de casa, mesmo sendo por uma causa muito boa, o coração sempre fica apertado por termos que deixar as pessoas que mais amamos que são a nossa família ou nossos amigos. Isso já aconteceu comigo por várias vezes, mesmo sabendo que logo voltaria.
Jacó sentiu isso em sua pele, só que em situação bem pior, a mais adversa possível. Saiu da casa de seu pai como um fugitivo, para escapar da ira de seu irmão Isaú, que foi enganado por ele.
Sem nada, apenas com um bastão na mão, partiu em sua viagem solitária, “temendo que houvesse perdido para sempre a bênção que fora o propósito de Deus proporcionar-lhes; e Satanás estava a postos a fim de oprimi-lo com tentações” (Profetas e Reis, p. 126).
Depois de um dia de viagem, longe de casa, cansado e triste, sentindo-se rejeitado, a noite chega para trazer ainda mais angústia para a sua alma. “As trevas do desespero oprimiam-lhe a alma, e atrevia-se dificilmente orar. Mas achava-se tão completamente só que sentiu necessidade da proteção de Deus, como nunca antes a sentira” (Idem).
Muitas e muitas vezes assim como Jacó, eu me senti completamente só, e quão bom foi buscar a Deus nesses momentos de total desamparo!
Jacó confessou o seu pecado com pranto e profunda humilhação, pedindo uma prova de que não estava inteiramente abandonado.
Com o coração sobrecarregado, mesmo orando, não encontrou o alívio tão esperado! ”Havia perdido toda a confiança em si, e receava que o Deus de seus pais o houvesse rejeitado” (Profetas e Reis. p.126).
A auto-estima de Jacó estava em zero. O seu pecado devia estar martelando em sua consciência. “Mas Deus não abandonou Jacó. Sua misericórdia ainda se estendia a Seu servo, errante e destituído de confiança” (Idem).
Jacó estava cansado da jornada daquele dia terrível de sua vida e ali no chão, tendo uma pedra por travesseiro, dormiu um profundo sono!
Então sonhou que uma escada brilhante e resplendente ligava o Céu à Terra, onde anjos subiam e desciam e por sobre esta escada estava Deus, que entre outras promessas, proferiu palavras de conforto em especial atenção à sua solidão e angústia: “Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque te não deixarei, até que haja feito o que te tenho dito”(Gênesis 28: 15).
Apesar da entrada do pecado de Adão e Eva, o mundo não foi deixado em desesperança. “A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. Cristo liga o homem em sua fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito” (Patriarcas e Profetas, p. 127).
Jacó ao despertar do sono “no profundo silêncio da noite”, sentiu a presença de Deus com ele, que enchia a solidão que ele estava sentindo. Então Jacó exclamou: “Na verdade o Senhor está neste lugar e eu não sabia. [...] Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos Céus” (Gênesis 28: 16, 17).
“Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela” (Gênesis 28: 18).
“Jacó de acordo com costume daquela época, para comemorar um acontecimento importante, “construiu um memorial da misericórdia de Deus, para que quando quer que pasasse por aquele caminho pudesse demorar-se naquele local sagrado para adorar o Senhor” (Patriarcas e profetas, p. 127).
Então Jacó fez um voto a Deus.[...] "De tudo quanto me deres certamente, certamente Te darei o dízimo” (Gênesis 28: 22).
“Este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus” (Patriarcas e profetas, p. 128).
“[...]Toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e lembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e vedado, refrigerando-o quando pronto a desfalecer. Deve reconhecê-los todos como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista destas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: “Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito”? ( Salmos 116: 12). (Patriarcas e Profetas, p. 127).
“Assim como estamos continuamente a receber as bênçãos de Deus, assim devemos estar continuamente a dar” (Idem).
“Nossos talentos, nosso tempo, nossa propriedade devem ser dedicados Àquele que nos confiou estas bênçãos. Da Cruz do calvário Cristo pede uma consagração sem reservas. Tudo o que temos, tudo o que somos, deve ser dedicado a Deus” (Idem).
Agora sim, com uma fé renovada nas promessas de Deus e certo da presença e guarda dos anjos celestiais, Jacó seguiu a sua jornada para “a terra dos filhos do Oriente” (Gênesis 29: 1).
Com a mesma certeza de Jacó, oxalá possamos nós também continuar a nossa caminhada, até aquele dia em que uma pequena nuvem vinda do Oriente, irá se tornando cada vez maior, até podermos divisar Jesus, juntos com os seus anjos, com poder e muita glória para nos levar de volta para a casa, depois do peregrinar de nossa jornada aqui nesta Terra de pecado!
Jacó sentiu isso em sua pele, só que em situação bem pior, a mais adversa possível. Saiu da casa de seu pai como um fugitivo, para escapar da ira de seu irmão Isaú, que foi enganado por ele.
Sem nada, apenas com um bastão na mão, partiu em sua viagem solitária, “temendo que houvesse perdido para sempre a bênção que fora o propósito de Deus proporcionar-lhes; e Satanás estava a postos a fim de oprimi-lo com tentações” (Profetas e Reis, p. 126).
Depois de um dia de viagem, longe de casa, cansado e triste, sentindo-se rejeitado, a noite chega para trazer ainda mais angústia para a sua alma. “As trevas do desespero oprimiam-lhe a alma, e atrevia-se dificilmente orar. Mas achava-se tão completamente só que sentiu necessidade da proteção de Deus, como nunca antes a sentira” (Idem).
Muitas e muitas vezes assim como Jacó, eu me senti completamente só, e quão bom foi buscar a Deus nesses momentos de total desamparo!
Jacó confessou o seu pecado com pranto e profunda humilhação, pedindo uma prova de que não estava inteiramente abandonado.
Com o coração sobrecarregado, mesmo orando, não encontrou o alívio tão esperado! ”Havia perdido toda a confiança em si, e receava que o Deus de seus pais o houvesse rejeitado” (Profetas e Reis. p.126).
A auto-estima de Jacó estava em zero. O seu pecado devia estar martelando em sua consciência. “Mas Deus não abandonou Jacó. Sua misericórdia ainda se estendia a Seu servo, errante e destituído de confiança” (Idem).
Jacó estava cansado da jornada daquele dia terrível de sua vida e ali no chão, tendo uma pedra por travesseiro, dormiu um profundo sono!
Então sonhou que uma escada brilhante e resplendente ligava o Céu à Terra, onde anjos subiam e desciam e por sobre esta escada estava Deus, que entre outras promessas, proferiu palavras de conforto em especial atenção à sua solidão e angústia: “Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque te não deixarei, até que haja feito o que te tenho dito”(Gênesis 28: 15).
Apesar da entrada do pecado de Adão e Eva, o mundo não foi deixado em desesperança. “A escada representa Jesus, o meio designado para a comunicação. Não houvesse Ele com Seus próprios méritos estabelecido uma passagem através do abismo que o pecado efetuou, e os anjos ministradores não podiam ter comunhão com o homem decaído. Cristo liga o homem em sua fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito” (Patriarcas e Profetas, p. 127).
Jacó ao despertar do sono “no profundo silêncio da noite”, sentiu a presença de Deus com ele, que enchia a solidão que ele estava sentindo. Então Jacó exclamou: “Na verdade o Senhor está neste lugar e eu não sabia. [...] Este não é outro lugar senão a casa de Deus; e esta é a porta dos Céus” (Gênesis 28: 16, 17).
“Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela” (Gênesis 28: 18).
“Jacó de acordo com costume daquela época, para comemorar um acontecimento importante, “construiu um memorial da misericórdia de Deus, para que quando quer que pasasse por aquele caminho pudesse demorar-se naquele local sagrado para adorar o Senhor” (Patriarcas e profetas, p. 127).
Então Jacó fez um voto a Deus.[...] "De tudo quanto me deres certamente, certamente Te darei o dízimo” (Gênesis 28: 22).
“Este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus” (Patriarcas e profetas, p. 128).
“[...]Toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas vantagens. O cristão deve muitas vezes rever sua vida passada, e lembrar com gratidão os preciosos livramentos que Deus operou em favor dele, amparando-o na provação, abrindo caminho diante dele quando tudo parecia escuro e vedado, refrigerando-o quando pronto a desfalecer. Deve reconhecê-los todos como provas do cuidado vigilante dos anjos celestiais. Em vista destas bênçãos inumeráveis, deve muitas vezes perguntar, com coração submisso e grato: “Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito”? ( Salmos 116: 12). (Patriarcas e Profetas, p. 127).
“Assim como estamos continuamente a receber as bênçãos de Deus, assim devemos estar continuamente a dar” (Idem).
“Nossos talentos, nosso tempo, nossa propriedade devem ser dedicados Àquele que nos confiou estas bênçãos. Da Cruz do calvário Cristo pede uma consagração sem reservas. Tudo o que temos, tudo o que somos, deve ser dedicado a Deus” (Idem).
Agora sim, com uma fé renovada nas promessas de Deus e certo da presença e guarda dos anjos celestiais, Jacó seguiu a sua jornada para “a terra dos filhos do Oriente” (Gênesis 29: 1).
Com a mesma certeza de Jacó, oxalá possamos nós também continuar a nossa caminhada, até aquele dia em que uma pequena nuvem vinda do Oriente, irá se tornando cada vez maior, até podermos divisar Jesus, juntos com os seus anjos, com poder e muita glória para nos levar de volta para a casa, depois do peregrinar de nossa jornada aqui nesta Terra de pecado!
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