O que o Senhor pede de ti?

 Autor: Carlos Joel Fortes de Lima
“Que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”(Miquéias 6: 8).

Tanta gente boa pratica penitências, pagando promessa andando de joelhos, fazendo jejum vários dias, carregando uma cruz nas costas, acendendo velas para “santo”, fazendo romarias, carregando estátuas de “santos” de lá para cá, etc. No Salmos 4: 5 o salmista Davi diz que devemos “oferecer sacrifícios de justiça”        

Mas Deus através do profeta Miquéias está pedindo três coisas somente:

1)             1)              Praticar a justiça

Quanta injustiça hoje e no passado, foi cometida até em nome de Deus.

As leis, muitas vezes são injustas, quando na verdade deveriam existir para fazer somente a justiça.

Isaías 10:1-2 traz uma severa advertência aos legisladores das leis: “ai dos que decretam leis injustas, dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos”!

Quanta injustiça é cometida contra os pobres, as crianças, os idosos, contra os trabalhadores e contra a população em geral.

Nos EUA havia uma lei que proibia uma pessoa de cor negra sentar num ônibus, nos bancos da frente, se houvessem pessoas brancas que estivessem em pé, até que uma mulher negra se recusou a dar o seu lugar para uma pessoa de cor branca e foi parar atrás das grades. E foi assim que começou a luta americana contra a segregação racial, tendo grande influência nisso o Pastor negro Luther King.

Luther King andou um ano a pé, sem usar ônibus em protesto contra a discriminação racial e muitos americanos fizeram o mesmo.

Quanta injustiça é cometida em nome da verdade e não há ninguém que fique indignado contra ela.

 A Bíblia diz em Isaías 59: 14-15, “Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe, porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça”.

Este contexto se refere aos tempos do profeta Isaías, mas faz muito sentido no mundo pós-moderno de hoje. É a realidade que presenciamos em nossos dias.

Em Isaías 64: 5 diz: “Saís ao encontro daquele que com alegria pratica justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos”.

Bonita afirmação essa! Deus sai ao seu encontro quando você alegremente pratica a justiça.

Quanta injustiça é cometida contra trabalhadores, muitas vezes em trabalho escravo quando se apregoa tanto os direitos humanos e a liberdade!

Muitos se enriquecem a custa do suor dos outros, mas muito “melhor é o pouco havendo justiça, do que grandes rendimentos com injustiça” (Provérbios 16: 8).

“Até quando julgareis injustamente e tomareis partido pela causa dos ímpios? Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Socorrei o fraco e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios” (Salmos 82: 2-4).

O Salmista Davi pergunta “quem, senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” (Salmos 15: 1) e no verso dois ele dá uma das várias qualidades que terão os que irão para o Céu que são os que “praticam a justiça”.

“Porque o senhor é justo, ele ama a justiça (.Salmos 11: 7 ú. p). Erga tua voz contra a injustiça e não te cales!

2)                  Amar a misericórdia

Agrada mais a Deus a misericórdia do que o sacrifício. “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?” (Isaías 58: 7).

E não para por aí, no verso 10 do mesmo capítulo há uma promessa maravilhosa: “Se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerás nas trevas e a tua escuridão será como o meio-dia” e no verso 11 diz que “serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam”.

Existem dos tipos de famintos: os famintos de pão físico e os famintos de pão espiritual.

Alimente-os e sentirás na tua vida a verdadeira alegria, paz e a felicidade. E se você está pedindo a cura, há uma promessa no verso oito, então “a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será tua retaguarda”.

E você sabe qual é a glória do Senhor? É ver seus filhos felizes!

“Bem aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra... O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Salmos 41: 1-3).

3)                  Andar humildemente com Deus    

Andar humildemente com Deus, é reconhecer nossa miséria humana e a necessidade de buscarmos todos os momentos de nossa vida, sentirmos que sem Ele , não somos nada!

Nos Salmos 138: 6 diz que “o senhor é excelso, contudo atenta para os humildes; os soberbos ele conhece de longe”.

Ser humilde não é ser pobre, pois tem pobres que são mais arrogantes que os ricos. Os soberbos são os contrários dos humildes, eles acham que não precisam de Deus. Se forem ricos e soberbos, daí ainda ficar pior, pois tem dinheiro e acham que tendo dinheiro não precisam de Deus.

Os humildes são aqueles contritos de espírito e para esses temos a certeza do olhar de Deus, pois Isaías 66: 2, ú. p. diz, “mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”.

Humildes e contrito são aqueles que buscam a Deus, pois sentem sua necessidade e não conseguem viver sem Ele.

“Perto está o senhor dos que tem o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido” (Salmos 34: 18).

Deus nunca pede de nós aquilo que é impossível ou está além de nossas forças. Ele pede somente aquilo que é bom para nós, por que a glória do Senhor é ver seus filhos felizes e preparados para um dia ir morar eternamente com Ele. Você gostaria de fazer parte deste grupo? Então procure uma Igreja Adventista do 7º Dia mais perto de você no seguinte endereço eletrônico: www.encontreumaigreja.com.br